"O presidente Faiad foi legitimamente eleito pela classe dos advogados do Mato Grosso e a sua sumária defenestração do cargo de presidente recorda os sombrios tempos da ditadura quando a liberdade era vista como um obstáculo às pretensões do poder”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul, Fábio Trad, ao comentar a decisão do juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal. O magistrado afastou Faiad do cargo em ato classificado pela OAB de Mato Grosso como uma afronta.
Trad sugeriu que todos os advogados do Brasil repudiem “com veemência” o que ele chamou de “arbitrária decisão” do magistrado federal. O dirigente classista de Mato Grosso do Sul também classificou a medida judicial como “uma afronta, por seu caráter casuístico e pessoal” e que ela ofende “a própria dignidade da magistratura, uma vez que a reduz ao mais deslavado exercício da vingança revanchista para satisfazer interesse pessoal”.