Um estado como Mato Grosso, rico em todos os sentidos, não pode aceitar a implantação do banditismo oficialesco. Não vamos tolerar. Vamos reagir. A afirmação foi feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao criticar duramente as notícias sobre a ação dos moradores do bairro Novo Colorado, na periferia da Capital, para tirar um traficante da cadeia. A medida visa, segundo eles, dar garantir a segurança do bairro. Eu não posso acreditar que a sociedade e o Estado ficarão passíveis diante de uma situação extrema como essa disse.
Os moradores do Novo Colorado querem libertar Flávio de Castro Lima, preso por tráfico de drogas no dia 7 de maio passado. Para isso, anunciaram a promoção de um bingo, reunindo toda a comunidade, como forma de angariar recursos para a contratação de um advogado para atuar na defesa do traficante e liberta-lo. Flávio de Castro Lima, preso com 34 trouxinhas de pasta-base de cocaína, é uma espécie de justiceiro. Com ele preso, os moradores dizem temer pela segurança do bairro que estaria a mercê dos bandidos.
Essa situação é o mais desafiador recado ao Governo do Estado. Não bastaram as mortes, os assassinatos, as execuções, que vêm ocorrendo ao longo dos anos em escala cada vez maior. A população não confia na Polícia; não confia no Governo e está entregando sua segurança a um marginal, a um criminoso: isso é uma afronta disse Faiad, revoltado com a situação.
A atitude dos moradores do Novo Colorado, segundo o presidente da OAB, se assemelha muito com a situação no Rio de Janeiro, onde as favelas são controladas pelos traficantes de drogas. Nas áreas de maior risco no Rio, a exemplo do que se quer implantar aqui, a Polícia não é levada em consideração. Na ausência da Polícia, as comunidades carentes optaram por ficar com a segurança dos traficantes de drogas. É normal no Rio a comunidade sair em defesa dos criminosos.
Faiad considera que esse estado de coisa é a mais patente prova de que existe uma crise institucional na área de segurança pública. Não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil. Aqui, no entanto, o quadro se agrava. Há tempos a Polícia sofre com falta de homens para agir no sistema preventivo. O número de policiais para todo Estado mal daria para atender a Grande Cuiabá. E não há, o que é pior, perspectivas a curto prazo para que essa situação seja resolvida. Em suma, a sociedade logo estará refém da marginalidade exatamente porque o Estado não está cumprindo com o seu papel, que é de garantir a segurança pública destacou. Ele lembrou que não existem concursos para contratação de policiais no Estado. Neste momento, a discussão sobre policiamento se concentra na esfera salarial num embate sem cabimento entre Governo e Assembléia Legislativa que está a retardar a solução: O cidadão hoje está vivendo em pânico salientou.
O presidente da OAB defendeu o urgente reforço do policiamento em Mato Grosso. Para ele, é preciso que também volte a Polícia Comunitária, cujos resultados, no relato dos próprios comunitários, contribuiu para reduzir a criminalidade nos bairros. O governador Blairo Maggi não pode, de forma alguma, passar por cima dessa situação como se nada tivesse acontecendo. Está acontecendo e é muito grave disse Faiad. Um estado como Mato Grosso, rico em todos os sentidos, não pode aceitar a implantação do banditismo oficialesco. Não vamos tolerar. Vamos reagir. A afirmação foi feita pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao criticar duramente as notícias sobre a ação dos moradores do bairro Novo Colorado, na periferia da Capital, para tirar um traficante da cadeia. A medida visa, segundo eles, dar garantir a segurança do bairro. Eu não posso acreditar que a sociedade e o Estado ficarão passíveis diante de uma situação extrema como essa disse.
Os moradores do Novo Colorado querem libertar Flávio de Castro Lima, preso por tráfico de drogas no dia 7 de maio passado. Para isso, anunciaram a promoção de um bingo, reunindo toda a comunidade, como forma de angariar recursos para a contratação de um advogado para atuar na defesa do traficante e liberta-lo. Flávio de Castro Lima, preso com 34 trouxinhas de pasta-base de cocaína, é uma espécie de justiceiro. Com ele preso, os moradores dizem temer pela segurança do bairro que estaria a mercê dos bandidos.
Essa situação é o mais desafiador recado ao Governo do Estado. Não bastaram as mortes, os assassinatos, as execuções, que vêm ocorrendo ao longo dos anos em escala cada vez maior. A população não confia na Polícia; não confia no Governo e está entregando sua segurança a um marginal, a um criminoso: isso é uma afronta disse Faiad, revoltado com a situação.
A atitude dos moradores do Novo Colorado, segundo o presidente da OAB, se assemelha muito com a situação no Rio de Janeiro, onde as favelas são controladas pelos traficantes de drogas. Nas áreas de maior risco no Rio, a exemplo do que se quer implantar aqui, a Polícia não é levada em consideração. Na ausência da Polícia, as comunidades carentes optaram por ficar com a segurança dos traficantes de drogas. É normal no Rio a comunidade sair em defesa dos criminosos.
Faiad considera que esse estado de coisa é a mais patente prova de que existe uma crise institucional na área de segurança pública. Não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil. Aqui, no entanto, o quadro se agrava. Há tempos a Polícia sofre com falta de homens para agir no sistema preventivo. O número de policiais para todo Estado mal daria para atender a Grande Cuiabá. E não há, o que é pior, perspectivas a curto prazo para que essa situação seja resolvida. Em suma, a sociedade logo estará refém da marginalidade exatamente porque o Estado não está cumprindo com o seu papel, que é de garantir a segurança pública destacou. Ele lembrou que não existem concursos para contratação de policiais no Estado. Neste momento, a discussão sobre policiamento se concentra na esfera salarial num embate sem cabimento entre Governo e Assembléia Legislativa que está a retardar a solução: O cidadão hoje está vivendo em pânico salientou.
O presidente da OAB defendeu o urgente reforço do policiamento em Mato Grosso. Para ele, é preciso que também volte a Polícia Comunitária, cujos resultados, no relato dos próprios comunitários, contribuiu para reduzir a criminalidade nos bairros. O governador Blairo Maggi não pode, de forma alguma, passar por cima dessa situação como se nada tivesse acontecendo. Está acontecendo e é muito grave disse Faiad.