PRERROGATIVAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA!

MATO GROSSO - 16ª SUBSEÇÃO DE JUÍNA

Newsletter


Ir para opção de Cancelamento

Agenda de Eventos

Janeiro de 2025 | Ver mais
D S T Q Q S S
# # # 1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31 #

Notícia | mais notícias

OAB apóia greve de advogados públicos e vê salários vergonhosos

25/05/2006 17:22 | Paralisação

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, emitiu apóio a greve dos advogados públicos federais, que reúne as carreiras da Fazenda Nacional, Defensores Públicos da União, procuradores federais e procuradores do Banco Central. A paralisação começou na segunda-feira em todo país. "A OAB se coloca firmemente a favor do protesto da categoria até porque os salários estão vergonhosos" disse, ao lembrar que um advogado público da União recebe hoje menos que um assessor de um juiz federal.

    "É ridículo, o advogado que defende a União, sentar-se a frente de um juiz federal para tratar da prestação jurisdicional, ter um salário menor que de um assessor, que está ao lado do juiz" acentuou o presidente da OAB. Faiad esteve reunido com os advogados públicos federais e disse que vai enfiar expediente ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Álvaro Augusto Ribeiro Costa; ao ministro de Planejamento, Paulo Bernardo Silva e à Presidência da República, manifestando apoio ao movimento.

    Ao mesmo tempo, disse Faiad, a Ordem dos Advogados do Brasil pretende pedir celeridade a todos eles no encaminhamento do anteprojeto de lei que trata da remuneração por subsídio dos membros das carreiras em greve. Durante a reunião, Faiad foi informado pelos líderes da paralisação no Estado que a adesão à paralisação é total, sendo que estão sendo respeitados os 30% de servidores para casos de real urgência. Os procuradores da Fazenda Nacional estão em greve desde fevereiro.

    Francisco Faiad disse que, diante dos informes sobre a questão, notou uma má vontade por parte do Governo Federal em dar uma solução adequada para as reivindicações formuladas pelos advogados, defensores e procuradores federais. Os advogados da União recebem metade do que recebe um advogado em outra carreira. Em função disso, há uma dificuldade no tocante ao interesse dos concursados em assumirem as vagas. "Nota-se que ninguém está pedindo algum absurdo, já que o reajuste salarial é escalonado por quatro anos, terminando a aplicação do aumento apenas em 2009" acentuou.

    Na reunião com os grevistas, Francisco Faiad colocou a sede da OAB, assim como toda a estrutura disponível. "E vamos envidar todos os nossos esforços para fazer com que essa questão se conclua de forma adequada" disse. 
 


WhatsApp