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Promotores criticam taxas diferenciadas e admitem "falência"

23/11/2005 11:14 | Audiência pública

    Os promotores de eventos de Mato Grosso apontam a ação do Escritório Central de Arrecadação como responsável pela "falência" dos grandes shows em todo Estado. Durante a audiência pública promovida nesta terça-feira pela Comissão de Direitos Autorais e Produção Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil, foram várias as reclamações dos promotores sobre o valor pago a título de contribuição. "Tivemos denúncias sérias e o que é pior: apesar dos critérios mostrados, há uma discrepância nas informações e isso justifica uma ação por parte do Ministério Público" frisou Francisco Faiad.

    O promoter Edilson Baracat, por exemplo, comentou que pagou R$ 10.500,00 para o Ecad no show do Engenheiros do Havaí. No entanto, nas informações que ele diz ter recebido dos próprios integrantes da bancada, apenas R$ 800,00 chegariam até eles. Outros promoters denunciaram até mesmo o fato de que artistas estariam pedindo para se retirar das associações aos quais são filiados por considerarem que estão sendo explorados diante dos valores arrecadados e daquilo que recebem.

    Carlina Jacob afirmou que a realização de shows em Mato Grosso se tornou uma atividade inviável. Ela lembrou que chegou a promover em épocas passadas até 30 shows em um ano. "Hoje, este ano, consegui viabilizar apenas dois" relacionou. Ela afirmou que o Ecad é o seu "maior sócio". A promotora ressaltou que o custo de produção de um espetáculo em Mato Grosso chega a ser até quatro vezes mais alto que no eixo Rio-São Paulo-Minas-Paraná. Para complicar, o Ecad chega a cobrar 3 vezes mais o valor que o cobrado numa casa de shows do Rio de Janeiro. "E os grandes patrocinadores não estão aqui" assinalou.

    Jacob defendeu tratamento diferenciado por parte do Ecad para estados como Mato Grosso. Crítica da atuação do órgão, Carlina sugeriu aos dirigentes que olhem "com mais carinho" para temas sócio-cultural. Ela lembrou, por exemplo, que por obra do Ecad ficou inviável a realização de um evento promocional visando arrecadar fundos para a construção de unidades pediátricas do Hospital do Câncer. "Ninguém está suportando mais" frisou.


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