Ao comentar, hoje (25) a passagem do trigésimo aniversário do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, afirmou que o país deve aproveitar a data, que marcou o início da ditadura militar "para homenagear todos os mártires da nossa ainda embrionária democracia". Para Busato, o Brasil precisa urgentemente "promover a paz, o desenvolvimento e a justiça social". E lembrou: "se aqui estivesse, Herzog com certeza estaria engajado nessa causa, que deve ser a de todos os que celebram sua memória".
Segundo Busato, Herzog foi vítima da Herzog foi vítima da intolerância e da truculência obscurantistas. "E tornou-se em nosso país símbolo da luta em defesa da liberdade e dos direitos civis" - frisou. "Era um homem de bem, jornalista respeitado e, como tal, inconformado com o regime ditatorial em que vivíamos. Preso sem acusação formal, como era comum naqueles tempos, foi torturado e morto na cadeia. Seus algozes tentaram, sem êxito, transformar o assassinato em suicídio".