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PF invadiu escritório errado de advogado durante operação

06/07/2005 18:59 | Denúncia

    A Polícia Federal invadiu o escritório dos advogados Jéferson Agulhão Spindola e André Joanella durante a Operação Curupira quando, na verdade, deveriam cumprir o mandado de busca e apreensão ao escritório de Carlos Henrique Bernardes, na cidade de Sinop. O erro está revelado em documento encaminhado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em que denuncia a arbitrariedade da operação.

    Faiad salienta que nenhum dos dois advogados estavam sendo investigados. "Não existia ordem judicial expressa para apreensão de documentos, ou seja, a ordem judicial não especificava qual ou quais documentos seriam apreendidos" frisou. Além disso, os policiais federais apreenderam computadores do escritório. "Juntos, foram levados todos os arquivos dos computadores, o que acabou por dificultar o exercício profissional" disse.

    A ordem judicial, de acordo com o documento-denúncia ao ministro da Justiça, "foi cumprida mesmo tendo os advogados demonstrado que apenas alugaram de Carlos Henrique Bernardes o escritório, em janeiro deste ano" frisou. Apesar disso, todo o materia_2009l de trabalho dos dois advogados foram apreendidos. Segundo o presidente da OAB, nada disso teria acontecido se os dispositivos da lei que estabelece a presença de um representante da Ordem fosse cumprida pela Polícia Federal.

    Francisco Faiad salientou que portarias ministerial foram violadas, seja pela apreensão genérica de todos os arquivos do escritório e ainda sem a existência de qualquer arquivo ou relacionamento com o investigado. Além disso, segundo observa o presidente da OAB ao ministro Márcio Thomaz, que houve violação também do dispositivo que proíbe a apreensão de computadores, base de dados e disco rígidos.

     "A portaria permite apenas e tão somente cópias, ou seja, back-ups dos arquivos. Mas isso não vem acontecendo nessas operações. Daí a decisão de representar esse caso ao ministro" frisou ao destacar que os bens apreendidos não foram devolvidos aos advogados até o momento. "Mostramos as ilegalidades e estamos cobrando uma providência por parte do ministro" disse o presidente da OAB.


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